segunda-feira, 28 de abril de 2014

Ora ei eu

Numa noite enluarada, meu senhor apareceu
Era eu! Era eu
ele disse para mim.
Na mesma hora lembrei
"ora, ei, eu?" -
Sim, era eu.
Então o galo, que já não escuto
mais cantou e me lembrou da tranca aberta
numa rua da floresta, onde já não se encontra mais

O meu amor, o meu peso.
Procura, vai! Procure, e ache!
Inocente, a lua será pisada por ela
A rainha de todos os ensinamentos
Era eu querida.

Sou eu como queiras.
E repito que já me avisastes
"te cuida cigano"
Teu tempo, desmudastes!

Ele vai por outras bandas
Nesta hora, valha-me um fado
de boêmio apaixonado

Pelo que vai, não é nada
Pelo que foi, é o que tem
pelo que é.
Sublime suprassumo e venturoso
Como um livro a acordar
vencedores

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