sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Esporadicamente falando...


Venho há horas procurando um norte para começar a escrever esse texto. Tantas coisas aconteceram de dois dias pra cá. Não sei nem por onde começar. Foram reencontros, reatos, realizações. Nossa mente gosta de nos fazer girar em torno de várias opiniões que ela concede receber. Por conta disso, várias vezes tomamos decisões precipitadas e que não correspondem com as necessidades da alma.


Mas comigo, felizmente as coisas não ocorreram assim. Já cometi inúmeros erros na minha vida, não me arrependo deles. A quantidade de acertos certamente foram maiores. Mas no final da dificuldade, descobrimos que nos tornamos um pouco mais maduro, mais seguro para aprender com um novo erro.


Isso é seguir.


Ontem reencontrei a "alegria" em pessoa! Ela veio no seu monza (?) azul prateado e nos levou pra passear. Meu Deus que passeio! De fato fui muito feliz por vários momentos, sua presença era de anestesiar. A alegria da "alegria" não perdoava e contagiava a quem ousasse chegar perto.


Foi ótima a hora em que todos, contagiados, se sentiram perdidos dentro do aconchegante monza (?) azul. Além da tal "alegria", estava comigo a Jaque. Além dela, o parceiro Rodrigo, que mostrou onde estava a paz perdida. Rsrsrs, foi como melhor pude definir vocês! Kkkk...


Enfim, relembramos de antigas viagens, coisas aprontadas, pessoas que conhecemos, lugares exóticos por onde passamos, músicas que ouvimos, loucura que fizemos (apesar de nesse exato momento já estarmos fazendo uma), além das festas as quais participamos. Um pouco de nostalgia não faz mal a ninguém, pelo contrário, é fundamental, faz bem pro ego. Ou não sabia que o ego precisa ser alimentado? Pois é. Me senti muito bem, importante. Adoro estar com essas pessoas naquele clima onde reinava uma pitada de harmonia e, pra variar, duas pitadas de loucura. Essa cidade realmente “é um ovo”. Revi quem não via há uma semana, revi quem não via há 2 meses, estudei... muito, poderia ter sido mais, mas isso, depois a gente resolve.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

E amanhã...

Por que levar a vida tão a sério se ela se desenrola mais rápido a cada momento em que a vivemos? Pois é... Isso eu pude perceber há um tempo: viver o hoje é melhor do que viver o amanhã que é incerto!


A pista é estreita pra mim!!!


Foi isso que eu ouvi de um cara hoje. Ele estava muito fora de si, mas quantas vezes nunca me vi na mesma posição. Pra mim o mundo era meu. Eu só tinha o hoje. O amanhã é incerto, mas não é? Amanhã pode não vir, hoje posso ter a certeza de que posso imaginar uma vida melhor pra mim amanhã!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O lado bom das coisas


Pois bem... Aqui estou eu novamente postando algo a respeito daquilo que pra mim teve grande valor pessoal. Os momentos que passei no interior daqui do estado, foram ótimos, maravilhosos. Lá aprendi muito sobre tudo. Aprendi a confiar, aprendi a desconfiar, aprendi a conviver com as diferenças e aprendi a ter uma visão crítica das coisas que se passam ao meu redor.


Para entender o que digo, basta saber que esse lugar é muito longe da urbanidade da capital, Maceió. Ele é repleto de pessoas ignorantes, que ainda mantém pensamentos arcaicos e conservadores. Pessoas que ainda não aprenderam a lidar com diferenças e qualidades dos outros. Esse é um lugar sem a mínima perspectiva de avanço intelecto-cultural, já que o que mais é observado lá são pessoas sentadas nos bancos da praça pública.


Mas para beber, falar da vida alheia... Vida alheia...


Alheia só no modo de dizer, porque nesse lugar, a vida de um pertence a todos e a de todos também pertence a um. Os bancos bem que poderiam ser melhor aproveitados: eles bem que poderiam usá-los para ler um livro (livro? Que livro? Já leram um livro?). As pessoas de lá não têm costume de sentar para conversar sobre o que realmente importa. Enfim... Deflagramos aos poucos as tentativas de mudar a consciência dos analfabetos funcionais.


Mas por sorte, Deus não desgraça tudo de uma vez. Ele compensa de outra forma aquilo que não é do nosso agrado. Os amigos que fiz ali não esquecerei jamais. São poucos, mas são muito importantes. Posso contar nos dedos: 1, 2, 3, 4... tem mais? Acho que não. Nem tem como haver mais. É coisa de alma, de toque. A gente sente aqueles que realmente tocam seu coração com a verdade das palavras. Lembro de muitas coisas aprontadas ali. Subidas noturnas à um certo morro; descidas matinais ao Velho Chico; subidas à altos onde ocorrem festas extraordinárias; corridas pela madrugada num carro em alta velocidade; brincar de se esconder nos matos e, então descobrir outro tipo de brincadeira prazerosa.


São tantos momentos que jamais vou esquecer, como aquele em que vendo a cidade lá de cima, dos pés do cristo de pedra, avistamos algo incrível, eu e Anne. A cidade de Pão de Açúcar tem, no período da noite, o formato da Torre Eiffel e melhor ainda, com piscas-piscas de natal envolvendo-a. Difícil de acreditar, mas é verdade.


Ou então quando descobrimos que alguns momentos repudiamos a luz e nos escondemos. Sentiamo-nos os verdadeiros e próprios vampiros. Os VAMPs, expressão que só a gente até hoje sabe, nossa... que ótimo foi aquele dia! Foram inúmeros momentos pelos quais repito, nunca vou esquecer.


Momentos de reflexão, de análise, de aconselhamentos, de desenhos nada a ver (veja na primeira ilustração) e de momentos maravilhosos com as únicas pessoas que muito bem me acolhem quando por lá estou! Pessoal, estou em dívida com vocês, mas um dia eu volto a este lugar. Em homenagem à nós, Anne, Dani, Eric, Geo, Helvinha! Pessoas que amo!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Percepção e exercício


Depois de um tempo você percebe que aquele livro que começa com "depois de um tempo(...)" retrata fielmente todo andar da linha de nossas vidas... Com um tempo a gente aprende muitas coisas, aprende a gostar de algo novo, assim como aprende a desgostar de algo que outrora se mostrava como essencial em nossa vida.

É preciso descobrir novos horizontes, conhecer outros lugares, outros planetas, outras idéias. A cabeça do homem é uma máquina de aprendizagem profunda e de tão extensa que é, ainda desconhece toda capacidade que tem!
Exercite sua cabeça!

Expressão


A gente nasce de um outro, para outro conceber o outro de nós e, assim, o outro nos trocará por outros e, conseqüentemente, nos fará conhecer outro que pode nos fazer de outro e nos fazer tornar um outro que, cansado de ser outro, tenta buscar solução para ser um só: o Único.