domingo, 29 de março de 2009

Amigos

Tem momentos que achamos não saber o que se passa conosco. Sentimo-nos sozinhos, sem amigos para compartilhar nossas angustias, para compartilhar nossas alegrias. E o que mais nos aflige é ter a certeza de que nada fizermos para merecer tal solidão. Afinal, de que é feito o ser humano? Quais são suas verdadeiras intenções para com os outros? Por que caminhamos como se estivéssemos usando uma viseira de burro? A gente sempre esquece de que não estamos sozinhos neste mundo e que há muito o que se descobrir.


A gente esquece de que amigos não existem, ou sim, mas momentaneamente. É coisa fugaz. É coisa da nossa cabeça. É necessidade de não estar só. É necessidade básica do ser humano: fofocar, tirar uma onda, sorrir, às vezes beijar, quem sabe transar e depois dizer adeus e ir em busca de novos horizontes (amigos).


Por algum acaso estou enganado ao dizer que de vez em quando a gente para na rua e indaga um desconhecido dizendo: “cuidado, ‘amigo’, essa rua é perigosa”, “ei, ‘amigo’, me diz ai a hora, por favor”, todos são amigos... Ampliando os horizontes. Conhecendo pessoas, ou pelo menos tentando um inicio de contato, para que então, futuramente, possamos fofocar, tirar uma onda, sorrir, as vezes beijar, quem sabe transar e, depois dizer adeus e ir em busca de novos horizontes (amigos).

Ei, amigo, você poderia(...)?

Quero entender o que aflige o homem. Quero entender o que me deixa perturbado se a realidade é que nunca levei a sério o que é realidade. Por favor, parem o tempo! Revertam o tempo! Não quero entrar na pré-adolescencia, justo agora que estava me divertindo tanto com minha infância. Não quero agora, nesse momento!