domingo, 7 de outubro de 2012

Sete Dias, Sete Vidas e o Ser Inflexível

Em mais uma data oficial do calendário do circo da humanidade brasileira a plateia, mais uma vez, como se confirmasse um gosto perpétuo pela vida que participa, foi condicionada a escolher um entre uma plêiade de candidatos que, apesar de tal condição, tornam-se semelhantes a bonecos de massa, fabricados por sabe-se lá quem. Os fantásticos ideais que há muito jazem no cemitério intelectual de cada político, seja ele eleitor ou candidato, serviram apenas como base para a formação das máquinas deste sistema egoísta no qual estamos inseridos. Os cidadãos brasileiros e os do mundo somos marionetes, com tendências suicidas e vegetativas. Facilmente tornarmo-nos robôs programados, obrigados e condicionados ao que o ideal dominante impõe.

Que droga de humanidade. Sempre atrasando a novidade. Que droga de política inventada pela humanidade, que ama a mesmice e abusa da hipocrisia. "Novidade". "Promessa". Que merda de autruísmo deturpado: só um pensou no próximo sem antes ter pensado em si. Este se foi com promessas de voltar. Onde quer que Ele esteja, espero que não tenha se arrependido, tornando-se um mentiroso. Também torço para que o problema dEle não tenha sido outro: ter-se deixado levar pelos os péssimos hábitos da humanidade destes tempos: condicionada a regras de caráter escravocrata.

E outubro ainda deu sete dias de presente para reflexão.

Sejam bem-vindos ao ponto de partida. Aliás, sejamos bem-vindos, já que mesmo sendo contra esta viagem absurda, não posso abandonar o navio sem que suje minhas mãos. E eu ainda não quero isso.