Certo dia ele se perguntou por que tanta mesquinhêz, mas quando ousou disparar uma resposta notou que assemelhava-se a um sovina pobre. A cerveja estava por acabar e a erva já tinha sido consumida no dia anterior, sob a intercessão de um antigo colega de trabalho. A vida era o que era e, naquele momento, só o destino com novidades, pra ele quase sempre imediatas, poderia satisfazê-lo. Mas isso não ocorreu, pelo menos ainda. Tirando a terceira ideia que lhe tomara o juízo: escrever. De repente descobrira e aperfeiçoara um pouco mais o que sempre soubera: a vida é justa.
Finalmente enxergara que ela dava o que a ela pedissem. E a regra tornara-se universal. E a justiça afinava-se.
No fundo, aquele pedido não era o que ele precisava. O convite recusado era para ter sido recusado, jogado no lixo. Como fora. Aquele convite havia chegado num momento errado, julgou precipitado; e aquele beijo dado, comemorou por não ter acontecido. A vida é uma eterna espera pelo destino e quem espera tem duas opções: aguentar firme ou despencar. Se é vivo em carne, despencar é o destino, mais cedo ou mais tarde.
Que ironia. Neste mundo, insignificantes destroem insignificantes numa tentativa imbecil e miserável de tentarem manter-se de pé por algumas horas a mais, sob as custas de bondosos, de menos favorecidos, de imbecis ou até mesmo sob o amparo de assassinos, inclusive os em potencial.
Neste mundo, os aproveitadores também vão cair mais cedo ou mais tarde. Pobrezinhos.
Disso ele sabia e daria seu último gole, antes de também cair, àquele que planejou e cumpriu uma jornada exatamente da maneira que planejou.
E porque até hoje não cansa de pensar, modifica as coisas ao seu redor.
Que ironia. Neste mundo, insignificantes destroem insignificantes numa tentativa imbecil e miserável de tentarem manter-se de pé por algumas horas a mais, sob as custas de bondosos, de menos favorecidos, de imbecis ou até mesmo sob o amparo de assassinos, inclusive os em potencial.
Neste mundo, os aproveitadores também vão cair mais cedo ou mais tarde. Pobrezinhos.
Disso ele sabia e daria seu último gole, antes de também cair, àquele que planejou e cumpriu uma jornada exatamente da maneira que planejou.
E porque até hoje não cansa de pensar, modifica as coisas ao seu redor.
De repente acordara e vira que não tinha ninguém ao seu lado. Uns estavam viajando. Outros afastados pela sua arrogância. Outros afastados pela arrogância. Outros distantes pela falta de interesse. Outros, pela falta do que subtrair. Outros por serem amigos.
Desejou que permanecessem afastados, pois evitariam-lhe o trabalho de ter ele mesmo que lhes afastar sob a ira de sua grosseria a qual nem ele, mesmo em seus 64 anos de idade, aprendera a dominar, devido a tamanha capacidade de mutação.
Desejou que permanecessem afastados, pois evitariam-lhe o trabalho de ter ele mesmo que lhes afastar sob a ira de sua grosseria a qual nem ele, mesmo em seus 64 anos de idade, aprendera a dominar, devido a tamanha capacidade de mutação.
Por falar nisso, por que não te fodes? Falta-te instrumento, ordem ou coragem?