Pois é. Dá no que deu quando nós nos juntamos. É só festa, curtição, aprendizado. Muito bom estar na presença de quem nós amamos, não é? Ontem tive um dia de turista. Mais uma viagem pra minha vida inteira! E o melhor de tudo, fui conhecer um lugar que faz parte da história do meu povo. Não precisei ir tão longe para poder prestigiar cultura e beleza natural ao mesmo tempo.
Agora eu já sei: A Serra da Barriga fica logo ali. Conhecer os passos de Zumbi e os negros do Quilombo dos Palmares foi algo que mexeu comigo, me fez pensar, refletir sobre a vida, sobre o futuro, sobre minha forma de sambar sobre a própria vida, lá descobri que a união, tal qual diz o nome da cidade, faz a força e a luta é imprescindível para quem almeja a realização de um sonho. Hoje, a consciência negra é sinônimo dessa luta, é sinônimo do alcance do sonho que tiveram vários negros, não só os que habitaram a Serra da Barriga, mas todos os outros que viveram e vivem por ai espalhados pelo mundo, sonho esse que consiste na concretização do respeito, valorização e consideração do valor que tem o povo negro. Foi minha primeira visita ao local, pretendo retornar várias vezes. Senti paz, senti agonia, senti serenidade, senti amizade, senti união, senti algumas almas...
Obrigado à COJIRA (Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial) que me proporcionou essa viagem que foi muito importante para o meu crescimento pessoal. Desde a chegada, logo cedo, no sindicato, já vi o quanto seria interessante este passeio. A presença de Luziane, Jaqueline, André e Emanuelle Karen já me garantiam a certeza de que seria bastante proveitosa a viagem. De repente surgem Erna e outra Emanuelle, a Emanuelle Vanderlei, esta que me deu o prazer de sua companhia e compartilhou comigo opiniões importantes sobre um assunto que ainda hoje não deixa de ser polêmico: A legalização da Maconha. Legalizar, pra que? Essa era a questão. Realmente vários pontos devem ser analisados, várias propostas devem ser vistas, a corrupção deve ser abolida, o tráfico deve acabar. Esses eram os pontos convergentes. Em contrapartida, notamos o quão importante para a sobrevivência dos próprios traficantes é a venda da maconha. Pra que ser contra o tráfico se só dessa forma aquele cidadão encontrou um meio de sobrevivência diante da dificuldade que se tem de se encontrar um emprego? Se o uso da droga fosse liberado, não seria esse nome modificado de "tráfico" para "negócio", assim como negóciante autônomo, ou microempresário? Acho tudo hipocrisia. Creio que a politicagem ainda reina em nossa sociedade. É fato. Tantos outros traficantes e bandidos de colarinho branco estão à solta e adquirindo muito mais dinheiro ilícito, lavando este dinheiro e gastando em viagens caríssimas, comprando casas que valem milhões, barcos luxuosos que, provavelmente, só em sonho um vendedor de maconha irá possuir.
Olhem o local de moradia, o poder aquisitivo dos “traficantes de ‘drogas’” e olhem o local de moradia dos traficantes de dinheiro, hipocrisia e falta de vergonha. Abra sua cabeça, enxergue mais adiante. O fato é que Emanuelle, a nova Manu que entrou em minha vida foi, em demasia, A pessoa da viagem! Fotógrafa linda. Jornalista, formadora de opinião. Saiba que adoro pessoas inteligentes, adorei você. E mais adiante, durante o passeio, fomos discutindo sobre várias coisas, sobre música, sobre o que fazer assim que chegar lá. (Adivinha o consenso... Kkkkkkk...). A cervejinha gelada da Luzi foi fundamental, o som do André foi instigante e a calma da Jaque foi importante.
Lembra, Jaque, da briga efêmera que tivemos? Foi interessante, seu estresse foi engraçado, mas logo logo estávamos ali abraçados, rindo, fotografando e filmando o mirante no mirante, lindo, no meio do nada, gritando o grito que há 400 anos os negros que ali habitavam gritaram: LIBERDADE!, PAZ! Tudo pra mim é inesquecível, mas mesmo assim, ainda bem que temos as fotos e os vídeos não é? Quero muito ver sempre tudo que aprontamos nesse dia 30 de novembro de 2008. Quero lembrar das musicas do André, que surgem de maneira agradável nas horas mais sugestivas possíveis. Músicas que, na maioria das vezes só ele sabe cantar, mas que de certa forma, a gente acaba aprendendo e tudo acaba se tornando uma viagem sublime, de outro mundo.
Quero lembrar da Luzi... Luzi, impossível de se esquecer, só em olhar pra ela, estou certo de que já estou na história da humanidade. Você vai muito mais longe do que você pensa. Luzi Você lembra das nossas conversas? Lembra as minhas dicas? Lembra nossos gritos, nossas canas, nossas confidências, nossas discussões, nossas teimas um com o outro? Meu deus, já passamos por muita coisa! Adoro ouvir seu sotaque, adoro ouvir suas histórias, suas idéias. Você é muito especial pra mim. Me lembro bem quando, se vendo meio impossibilitada de tirar fotografias, você falou: “que pena que a máquina descarregou”. E, de súbito, você já consolou: “Ah, mas não tem problema, as melhores lembranças são aquelas que são bem vividas e ficam na memória”. Eu fico aqui lembrando e chegando à conclusão que as melhores lembranças são aquelas onde as melhores pessoas estão. Então você está em todas as minhas lembranças! Eu adoro você.
Melhores momentos
Luziane, Jaqueline, André, Emanuelle Vanderlei, Emanuelle Karen, Erna Raisa, o rapaz que parecia uma alma. Além disso, o encontro com a banda valeu muito a pena. Lugares da serra que marcaram Mirantes, o lago, a árvore sagrada, o banquinho em frente o lago, o bar, a ladeira, o laranjal, novamente os mirantes. A noite Durante a volta foi só descanso, algumas últimas fotografias, um pouco de Nelson Rodrigues foi lido, ele também foi lembrado. A vida como ela é. Minha vida é uma arte, é uma história que poderia ser quadrinhos, apesar de preferir um extenso filme. Chegamos por fim em nosso destino. É chato quando tudo o que foi bom acaba. É triste, mas, pensando de certa forma, é um descanso, é um alívio voltar a si, ao seu verdadeiro mundo. Reencontrar a realidade tal qual ela é, é fundamental também para o nosso crescimento pessoal. Senti muita saudade de muita gente, lá de cima da Serra. Pensava comigo: Poxa vida, fulano adoraria ver isso aqui, cicrano ia rir muito com isso aqui, beltrano ia aprender muita coisa com isso. De fato, todo mundo merece ver e ouvir aquilo que vimos e ouvimos. Por fim, o Jaraguá foi o último destino nosso. Vimos a mostra de bonecos do Sesc. Tudo muito calmo, infantil e criativo. Nada como mais calmaria após um dia de calma e paz interior. E, no meu caso, nada como após essa calmaria encontrar a pessoa que você tanto ama, melhor ainda se ela for sinônimo, justamente, de calma e paz. Eu dormi com a calma, eu dormi com a paz. Tudo pra mim, nesse dia, foi maravilhoso.
Agora eu já sei: A Serra da Barriga fica logo ali. Conhecer os passos de Zumbi e os negros do Quilombo dos Palmares foi algo que mexeu comigo, me fez pensar, refletir sobre a vida, sobre o futuro, sobre minha forma de sambar sobre a própria vida, lá descobri que a união, tal qual diz o nome da cidade, faz a força e a luta é imprescindível para quem almeja a realização de um sonho. Hoje, a consciência negra é sinônimo dessa luta, é sinônimo do alcance do sonho que tiveram vários negros, não só os que habitaram a Serra da Barriga, mas todos os outros que viveram e vivem por ai espalhados pelo mundo, sonho esse que consiste na concretização do respeito, valorização e consideração do valor que tem o povo negro. Foi minha primeira visita ao local, pretendo retornar várias vezes. Senti paz, senti agonia, senti serenidade, senti amizade, senti união, senti algumas almas...
Obrigado à COJIRA (Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial) que me proporcionou essa viagem que foi muito importante para o meu crescimento pessoal. Desde a chegada, logo cedo, no sindicato, já vi o quanto seria interessante este passeio. A presença de Luziane, Jaqueline, André e Emanuelle Karen já me garantiam a certeza de que seria bastante proveitosa a viagem. De repente surgem Erna e outra Emanuelle, a Emanuelle Vanderlei, esta que me deu o prazer de sua companhia e compartilhou comigo opiniões importantes sobre um assunto que ainda hoje não deixa de ser polêmico: A legalização da Maconha. Legalizar, pra que? Essa era a questão. Realmente vários pontos devem ser analisados, várias propostas devem ser vistas, a corrupção deve ser abolida, o tráfico deve acabar. Esses eram os pontos convergentes. Em contrapartida, notamos o quão importante para a sobrevivência dos próprios traficantes é a venda da maconha. Pra que ser contra o tráfico se só dessa forma aquele cidadão encontrou um meio de sobrevivência diante da dificuldade que se tem de se encontrar um emprego? Se o uso da droga fosse liberado, não seria esse nome modificado de "tráfico" para "negócio", assim como negóciante autônomo, ou microempresário? Acho tudo hipocrisia. Creio que a politicagem ainda reina em nossa sociedade. É fato. Tantos outros traficantes e bandidos de colarinho branco estão à solta e adquirindo muito mais dinheiro ilícito, lavando este dinheiro e gastando em viagens caríssimas, comprando casas que valem milhões, barcos luxuosos que, provavelmente, só em sonho um vendedor de maconha irá possuir.
Olhem o local de moradia, o poder aquisitivo dos “traficantes de ‘drogas’” e olhem o local de moradia dos traficantes de dinheiro, hipocrisia e falta de vergonha. Abra sua cabeça, enxergue mais adiante. O fato é que Emanuelle, a nova Manu que entrou em minha vida foi, em demasia, A pessoa da viagem! Fotógrafa linda. Jornalista, formadora de opinião. Saiba que adoro pessoas inteligentes, adorei você. E mais adiante, durante o passeio, fomos discutindo sobre várias coisas, sobre música, sobre o que fazer assim que chegar lá. (Adivinha o consenso... Kkkkkkk...). A cervejinha gelada da Luzi foi fundamental, o som do André foi instigante e a calma da Jaque foi importante.
Lembra, Jaque, da briga efêmera que tivemos? Foi interessante, seu estresse foi engraçado, mas logo logo estávamos ali abraçados, rindo, fotografando e filmando o mirante no mirante, lindo, no meio do nada, gritando o grito que há 400 anos os negros que ali habitavam gritaram: LIBERDADE!, PAZ! Tudo pra mim é inesquecível, mas mesmo assim, ainda bem que temos as fotos e os vídeos não é? Quero muito ver sempre tudo que aprontamos nesse dia 30 de novembro de 2008. Quero lembrar das musicas do André, que surgem de maneira agradável nas horas mais sugestivas possíveis. Músicas que, na maioria das vezes só ele sabe cantar, mas que de certa forma, a gente acaba aprendendo e tudo acaba se tornando uma viagem sublime, de outro mundo.
Quero lembrar da Luzi... Luzi, impossível de se esquecer, só em olhar pra ela, estou certo de que já estou na história da humanidade. Você vai muito mais longe do que você pensa. Luzi Você lembra das nossas conversas? Lembra as minhas dicas? Lembra nossos gritos, nossas canas, nossas confidências, nossas discussões, nossas teimas um com o outro? Meu deus, já passamos por muita coisa! Adoro ouvir seu sotaque, adoro ouvir suas histórias, suas idéias. Você é muito especial pra mim. Me lembro bem quando, se vendo meio impossibilitada de tirar fotografias, você falou: “que pena que a máquina descarregou”. E, de súbito, você já consolou: “Ah, mas não tem problema, as melhores lembranças são aquelas que são bem vividas e ficam na memória”. Eu fico aqui lembrando e chegando à conclusão que as melhores lembranças são aquelas onde as melhores pessoas estão. Então você está em todas as minhas lembranças! Eu adoro você.
Melhores momentos
Luziane, Jaqueline, André, Emanuelle Vanderlei, Emanuelle Karen, Erna Raisa, o rapaz que parecia uma alma. Além disso, o encontro com a banda valeu muito a pena. Lugares da serra que marcaram Mirantes, o lago, a árvore sagrada, o banquinho em frente o lago, o bar, a ladeira, o laranjal, novamente os mirantes. A noite Durante a volta foi só descanso, algumas últimas fotografias, um pouco de Nelson Rodrigues foi lido, ele também foi lembrado. A vida como ela é. Minha vida é uma arte, é uma história que poderia ser quadrinhos, apesar de preferir um extenso filme. Chegamos por fim em nosso destino. É chato quando tudo o que foi bom acaba. É triste, mas, pensando de certa forma, é um descanso, é um alívio voltar a si, ao seu verdadeiro mundo. Reencontrar a realidade tal qual ela é, é fundamental também para o nosso crescimento pessoal. Senti muita saudade de muita gente, lá de cima da Serra. Pensava comigo: Poxa vida, fulano adoraria ver isso aqui, cicrano ia rir muito com isso aqui, beltrano ia aprender muita coisa com isso. De fato, todo mundo merece ver e ouvir aquilo que vimos e ouvimos. Por fim, o Jaraguá foi o último destino nosso. Vimos a mostra de bonecos do Sesc. Tudo muito calmo, infantil e criativo. Nada como mais calmaria após um dia de calma e paz interior. E, no meu caso, nada como após essa calmaria encontrar a pessoa que você tanto ama, melhor ainda se ela for sinônimo, justamente, de calma e paz. Eu dormi com a calma, eu dormi com a paz. Tudo pra mim, nesse dia, foi maravilhoso.
Obs.: Todas as fotos foram feitas por Emanuelle Vanderlei, exceto a que ela aparece, que foi feita por Erna Raisa.
Maravilhoso seu texto amigo...amei aquele dia, pena q eu tava com sono e falei pouco rs...com certeza outras oportunidades virão....acesse meu blog tb,mil beijos!r
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