domingo, 24 de abril de 2011

Ausência



Foto: Sofy Sá

Falar gera mais consequências que pensar em falar, logo agir é ter a certeza da espera de um retorno das consequências do ato; não agir é uma atitude ainda mais delicada de se tomar. Tanto acarreta em coisas positivas, quanto em negativas.


Sofre quem quer, espera quem quer, luta quem quer, decepciona quem quer. O poder de discernir um sentimento e até um estado de espírito é exclusividade humana e portar-se, agir, proceder, são atos que só dependem de nós.


Quem nunca teve saudade dos tempos boêmios?


Sinto vontade de conhecimento e, mais ainda de usá-los. De ultrapassar o horizonte para o qual a flecha do Centauro (símbolo do meu signo) aponta com tanta sede de atingir sua meta.


Quem não quer viver intensamente todos os atuais e futuros tempos boêmios?


Tinha esquecido de como é bom escrever. Oi, blog!!!



“Por muito tempo achei que ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. Sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada em meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência, essa assimilada, ninguém a rouba mais de mim”.

(Carlos Drummond de Andrade)


Nenhum comentário:

Postar um comentário