domingo, 27 de abril de 2014

Esbórnia, sua rica pobreza

Na noite, sem fundamentos, na base ou com elementos,
à você, meu silêncio
Este meu sorriso é pra quem sabe ter
meus dentes, Apolônia, e o meu silêncio
Para poucos eu desejo a sorte, saber decifrar
para muitos meu desprezo, peito, calo, morro, prazer

Ah, mãe! Inferno é a prosa dos infernos
Que teu calor não é nada desprezível
ah, fúria silenciada. Sem frestas, sem luz
É a loucura?
ela, pura

E queira morrer, não brilhe a sua luz
Que de tanto querer bem
pobre Matusalém perdeu por não esperar
Acredita na boa vida,
tanto lido,
também vai perder, como ato,
defecar o amor como não
Se fosse possível

(Mas) deite-se pobre
porco
Pirralho
Peite seu belo sorriso
acabe-se na sua verdade
Com ela
acorde

E pensar que derrotei
um já derrotado Jaguadarte
Oh! Lástima
leve certeza de morrer feliz
Adeus ri
cós
Sãs minhas marcas

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